sábado, 17 de outubro de 2009

SILÊNCIO!

Que maravilha Scubaert... que sublime... que elevação da minha alma... O campo dourado despenteando-se acariciado pelo ventinho levemente perfumado. Os passarinhos brincando e o nosso céu sempre azulzinho. Aqui e ali pequenas nuvens alvas vão passando. Um papagaio de papel lá no alto dá voltas e mais voltas deliciando aquela criancinha de caracóis. A serenata vai penetrando na minha alma ansiosa de luz. Vai penetrando, penetrando... As lágrimas rolam pelo meu rosto... minha mente transporta-me para uma cidade luz. Vejo seres de túnicas brancas e laranjas e verdes e nos seus rostos serenos e risonhos, seus gestos suaves e belos vai transparecendo a tolerância, a sabedoria, a tranqüilidade... A entrega, a aceitação e a fé... O Silêncio... Então recordo os mestres... Quando alguém está irritado... Quando a maledicência nos procura... Quando a ofensa nos golpeia... Quando alguém se encoleriza... Quando a crítica nos fere... Quando escutamos a calúnia... Quando a ignorância nos acusa... Quando o orgulho nos humilha... Quando a vaidade nos procura... O Silêncio e a gentileza do perdão se calam a espera do tempo...

Maíco

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