segunda-feira, 19 de outubro de 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

sábado, 17 de outubro de 2009

INÊS, LUZ DA MINHA VIDA!.

Hoje, refletindo sobre a vida e a vinda da minha neta, compreendi que viver paralelamente a vida dela, é uma aventura maravilhosa.
A sua espera foi um tempo de gestação para mim e, para todos da família.
Ver você nascer Inês, foi divino.
Ver você crescendo é uma aventura de todos.
Essa aventura é cheia de pequenas batalhas, com vitórias e derrotas.
Para nossa alegria, derrotas de muitos males, e vitórias com conquistas para a nossa felicidade.
Dizem que ser avô é ser pai duas vezes.
É verdade, pois o amor pelos netos é tão grande que se iguala ao de um pai, porém, mais forte e mais experiente, mais purificado e mais sábio.
Este amor traz a delicadeza da mais pura sabedoria divina, que só Nossa Senhora teve por ser mãe de Cristo.
Netos são anjos, que tocam em nossos ouvidos uma música tão divina.
Netos são também a esperança de uma velhice mais tranqüila, pois eles estarão em nossa frente nos acenando com sua juventude e, nos encorajando a não nos entregarmos ao acaso que a vida nos reserva.
Netos é a luz mais moderna na criação de Deus.
Netos é a realização completa de um sonho de continuidade da geração da humanidade.
É a bênção de premiação, pela segunda vez, por nosso Criador, Deus Pai.

QUE DEUS ABENÇOE SEMPRE, MINHA QUERIDA NETINHA!

Maíco

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AMANHECER!

Hoje me levantei bem cedinho, mais cedo que o habitual. Resolvi ir tomar meu café da manhã, junto á praia e ver a lua desaparecer. Sentei-me na esplanada e bebericando o meu gostoso café ia olhando para o horizonte. A lua lá longe começava a desaparecer entre as nuvens iluminadas pelo crepúsculo da manhã refrescante. Escondia-se atrás de uma luz prateada que se refletia e projetava no tranqüilo mar uma estrada prateada e brilhante. As gaivotas brancas esvoaçavam ali perto dando seus gritinhos satisfeitos. Um cheirinho a brisa marítima envolvia-me, lá longe um barquinho sulcava o mar, parecendo seguir aquela estrada luzidia e prateada. Um ventinho bate nos meus cabelos e o som duma conversa sussurrante chega mansamente aos meus ouvidos. Não resisto e viro a cabeça, deparando com um casalzinho sentado ali naquela mesa um pouco atrás. Estão abraçadinhos segredando nos ouvidos e olhando estarrecidos aquele amanhecer tão lindo e romântico. Encostado na umbreira da porta do café, o garçom, vestido de calças pretas , camisa branca e um laçinho preto, com a bandeja na mão, quedava-se absorto contemplando tão lindo espetáculo, com um sorriso suave e apaixonado. Fácil foi perceber que certamente pensava na sua amada. Sentíamos a presença uns dos outros envolvida na mesma atmosfera romântica e reconfortante. Nossos pensamentos vagueavam por aquela estrada prateada, como aquele barquinho azul e branco que ia desaparecendo lá longe. As ondas espraiavam suavemente deixando seus cantos relaxantes em nossas almas embevecidas. Não me atrevia a levantar-me, pois estava enfeitiçado por tão lindo amanhecer. De repente como surgindo das entranhas do infinito, uns raios dourados começam a surgir matreiros e hesitantes naquela luz prateada. Era o sol que timidamente vinha abraçar e envolver sua amada manhã. Lá no alto as nuvens ficam cor de rosa, a estrada prateada começa a sumir, o barquinho é só um pontinho lá longe, o casalzinho de namorados dá um beijo suave; o garçom ajeita o seu laçinho preto e eu levanto-me com um sorriso nos lábios, cruzo meu olhar com os demais; palavras para quê! e, dirijo-me para o meu carro estacionado ali porto. Á medida que caminho ainda me chega o eco das gaivotas, o barulho embalador das ondas fecundando a areia e dando um último olhar para trás, despeço-me daquele amanhecer tão romântico. Até um dia destes.

Maíco

SILÊNCIO!

Que maravilha Scubaert... que sublime... que elevação da minha alma... O campo dourado despenteando-se acariciado pelo ventinho levemente perfumado. Os passarinhos brincando e o nosso céu sempre azulzinho. Aqui e ali pequenas nuvens alvas vão passando. Um papagaio de papel lá no alto dá voltas e mais voltas deliciando aquela criancinha de caracóis. A serenata vai penetrando na minha alma ansiosa de luz. Vai penetrando, penetrando... As lágrimas rolam pelo meu rosto... minha mente transporta-me para uma cidade luz. Vejo seres de túnicas brancas e laranjas e verdes e nos seus rostos serenos e risonhos, seus gestos suaves e belos vai transparecendo a tolerância, a sabedoria, a tranqüilidade... A entrega, a aceitação e a fé... O Silêncio... Então recordo os mestres... Quando alguém está irritado... Quando a maledicência nos procura... Quando a ofensa nos golpeia... Quando alguém se encoleriza... Quando a crítica nos fere... Quando escutamos a calúnia... Quando a ignorância nos acusa... Quando o orgulho nos humilha... Quando a vaidade nos procura... O Silêncio e a gentileza do perdão se calam a espera do tempo...

Maíco

CASINHAS BRANCAS!

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Domingo de manhã, parte do dia que eu mais gosto. O sol brilha muito, uma brisa cheirando a campo perfuma minha sala. Olho pela janela aberta e vejo ali a oliveira banhando-se no vento. Lá um pouco mais longe, o velho moinho já desativado confere uma nostálgica emoção saudosista. Continuo a olhar pela minha janela branca e aberta. O perfume da terra, esta terra Ribatejana, com seu capim doirado todo despenteado vai penetrando suavemente. Uma sensação de bem estar invade minha alma. Lá longe aqueles prédios hoje estão alegres. Nos outros dias costumam estar tristes; hoje minha alma os vê muitos coloridos, estão lá, basta olhares. As andorinhas estão dando voltas e mais voltas, estão felizes, pois seus filhos nasceram, são dois mesmo aqui, no terraço de minha casa. Vejo tudo com olhos do meu real interior e vou viajando no espaço-tempo. Me vejo observando, sinceramente gosto do que vejo. Gosto de sentir meu coração tranqüilo bater, bater, quando penso em Nara. Bem Tânia vem daí, vem conhecer um pouco, um pouquinho só, deste cantinho onde estou... percorro a rua estreita, vou subindo, de um lado e de outro da estrada, arvore aqui arvore ali, são laranjeiras e está tudo muito colorido de amarelo e verde. Entro no café do António, um português de cabelo encarapinhado, é boa pessoa, mas não me ofereceu um café no fim do ano passado, filha da mãe, mas que se lixe, deixo andar. Continuo a subir, viro a minha esquerda, é uma rua muito estreitinha, de piso em pedra. É muito antiga, de um lado e doutro aquelas casinhas brancas que tanto falei a Nara. Vou caminhando, caminhando muito lentamente, passo pelo velho e sábio moinho dou um sorriso, continuo devagarzinho, acendo meu cigarro, caminho, meu coração bate e bate forte, afinal me acompanhas neste passeio tu e Nara também. Venham daí, me dêem vossas mãos. A li mesmo no lado esquerdo, sentado num banco de pedra branca, o velho homem, de chapéu á lavrador, sua tez cortada de rugas, rugas profundas que falam, falam dos sofrimentos vividos, de metas não atingidas, falam do tempo que passou tão depressa, como um piscar de olhos, fala de sua Maria sua companheira amiga de sempre que partiu. E o velho homem com seu canivete vai cortando rodelas de choriço e comendo é seu pequeno almoço, ao lado uma garrafa de vinho feito por ele que vai levando á boca... Bom dia diz ele... vocemessê e servido?....Bom dia senhor, muito obrigado e bom proveito, mas agora não... Continuo e as casinhas brancas me acompanham. Levanto meu olhar, e lá mesmo em frente nos abraçando aquele céu tão azulinho enfeitado com aquelas nuvenzinhas tão jeitosas. Seguro vossas mãos, de certo sentem o mesmo que eu.
Isto é o campo, não é a cidade grande! Bem, aqui é a casinha do António Horta, meu amigo de peito que já partiu, me deixou seu cavalo castanho, ué que bonito... O chafariz esta mesmo já ali... Bebamos um pouco dessa água tão fresca...
O aroma do café nos chega mesmo a um passo.

Maíco

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

AMIGOS ESPECIAIS!

Cuide das impressões que você deixa por ai, zele pela imagem que você passa para os outros, mas não invente uma nova pessoa, seja você mesmo, apenas vigie o seu falar, observe o seu tom de voz, até palavras carinhosas podem ferir, dependendo do tom que você usar.
Cuide do amor que você conquistou, zele pela manutenção do sentimento que os uniu, cultive a harmonia das ideias, façam planos juntos.
Como na conquista, renove-se todos os dias, apresente sempre o seu melhor, arrume-se para a pessoa amada, mesmo depois de 25 anos de união, o amor pede renovação, dedicação, paixão...
Cuide do seu espírito, da sua alma, a parte mais importante do seu "eu", cultive a alegria e descubra o prazer de viver, alegre-se nas coisas mais simples, no calor do sol, entregue-se ao aquecer, na força do mar, esvazie-se e fique limpo, na beleza do céu, sonhe com as nuvens, na noite estrelada, reconheça Deus.
Cuide bem de todo mundo que você gosta, isso é básico e fundamental.
Mas arrume tempo para cuidar de outros, daqueles que você desconhece, daqueles que você nem gosta, praticando a verdadeira caridade, descobrindo-se capaz de amar de várias maneiras, de entregar-se á tarefas que julgava-se incapaz, assim, a obra se faz em você: você se melhora e descobre que cuidar de alguém, é na verdade querer-se muito bem, é ser do bem, é viver o bem, ser da luz e pertencer a Jesus.
Cuide bem de você!

Eu acredito em você!

Paulo Roberto Gaefke

AMIGOS!!!

Perguntaram-me: como posso amar amigos que nunca vi e não conheço...Respondi: nunca vi DEUS e o sinto dentro do meu coração!!!

Fátima Marques
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