sábado, 28 de novembro de 2009
Um Dia Especial !
Maíco
Hoje é um dia especial.
Dia em que celebramos o teu aniversario.
E nesta data festiva.
Todos nós, teus amigos e parentes te saudamos.
E agradecemos a Deus por ter-nos presenteado com tua presença.
Você é uma pessoa especial.
E é isso que torna esse dia especial.
Que o Senhor te conceda suas preciosas bênçãos.
Que sejas plenamente feliz.
E que tuas realizações sejam plenas.
Parabéns,
Felicidades,
Feliz aniversário!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
A tasca do Zè Marreco na aldeia.
Domingo de manhã. O dia amanheceu envolto numa luz prateada e no campo sopra uma brisa perfumada. Os passarinhos " bicos de lacre", e as andorinhas dão voltas e mais voltas... O velho moleiro coça sua barba grisalha sentado num degrau do moinho, e está esperando o vento forte para moer o trigo. E o velho madrugador vai coçando a barba, a nuca e com as rugas franzidas, os olhos meio cerrados vai olhando o céu e pensando... Bem, o céu já pariu aquela nuvem, quando parir mais, o vento vem. A aldeia ainda dorme. Aqui e ali as luzes se vão apagando e umas almas solitárias com olhos esbugalhados e vermelhos, vão acelerando o passo trôpego.
Ali no banco vermelho do jardim da fonte, um jovem está dormindo com o braço direito pendente e com a outra mão segurando sobre o peito a garrafa meio cheia, de vinho branco. O casal “Garcia" falou: não vá com ela fugir. Tem gosto refinado este jovem. A tasca do “Zé Marreco", abre suas portas verde, e cheira a lixivia. Tem balcão de madeira castanha já desbotada. E quatro mesas também de madeira com tampos de mármore rasca, já encardidos pelo tempo. Aqui e ali um buraquinho e umas nodoas de vinho tinto atrás do balcão. Na parede bonés de todos os clubes de futebol, o do “Benfica” está no centro. Já teve zaragata por isso!
Chegam dois clientes com acordeão e gaita de beiços, bebem um copinho, e fazem ouvir seus acordes. É musica regional, lá do norte de Portugal. Vão tocando e dançando. Vai daí mais um copo.
No canto direito do balcão tem torresmos feitos pela mulher do Zé, numa travessinha de alumínio, num cestinho com sal tem ovos cozidos, na tigela de pintinhas vermelhas e azuis tem azeitonas e ali no lado esquerdo numa travessa de barro tem orelha de porco cozida cortada aos pedacinhos, temperada com azeite, alho, vinagre e coentros. O vinho do "Marreco" é de barril, aquele barril antigo de ripas, em arco com torneira. É vinho bom e feito lá na terra. Clientes não faltam. Aqui petisca-se e bebe-se bem, e paga-se pouco. Vem aqui engenheiro e lavrador, construtor e sapateiro e ás vezes ate burro com carroça, fica na porta.
O velho de casaco e chapéu preto vai bebendo a sua dôr. A sua Maria se foi. Na outra mesa o gerente do Banco local é paparicado pelo Marreco, tem estatuto VIP... pudera!
Lá fora estão acendendo o fogareiro de carvão. Hoje é Domingo, dia de ఫెబ్రాస్ grelhadas. Vem mais gente; O médico da terra também vem, e daqui a pouco dá consultas na tasca.
Aqui o tempo parou.
Olho o céu azul, tem varias nuvens correndo. Lá no campo, o homem do moinho mostra seus dentes amarelos num sorriso.
O céu pariu varias nuvens! A aldeia pariu a "tasca do Zé Marreco.
Bjos no coração
Maíco
Ali no banco vermelho do jardim da fonte, um jovem está dormindo com o braço direito pendente e com a outra mão segurando sobre o peito a garrafa meio cheia, de vinho branco. O casal “Garcia" falou: não vá com ela fugir. Tem gosto refinado este jovem. A tasca do “Zé Marreco", abre suas portas verde, e cheira a lixivia. Tem balcão de madeira castanha já desbotada. E quatro mesas também de madeira com tampos de mármore rasca, já encardidos pelo tempo. Aqui e ali um buraquinho e umas nodoas de vinho tinto atrás do balcão. Na parede bonés de todos os clubes de futebol, o do “Benfica” está no centro. Já teve zaragata por isso!
Chegam dois clientes com acordeão e gaita de beiços, bebem um copinho, e fazem ouvir seus acordes. É musica regional, lá do norte de Portugal. Vão tocando e dançando. Vai daí mais um copo.
No canto direito do balcão tem torresmos feitos pela mulher do Zé, numa travessinha de alumínio, num cestinho com sal tem ovos cozidos, na tigela de pintinhas vermelhas e azuis tem azeitonas e ali no lado esquerdo numa travessa de barro tem orelha de porco cozida cortada aos pedacinhos, temperada com azeite, alho, vinagre e coentros. O vinho do "Marreco" é de barril, aquele barril antigo de ripas, em arco com torneira. É vinho bom e feito lá na terra. Clientes não faltam. Aqui petisca-se e bebe-se bem, e paga-se pouco. Vem aqui engenheiro e lavrador, construtor e sapateiro e ás vezes ate burro com carroça, fica na porta.
O velho de casaco e chapéu preto vai bebendo a sua dôr. A sua Maria se foi. Na outra mesa o gerente do Banco local é paparicado pelo Marreco, tem estatuto VIP... pudera!
Lá fora estão acendendo o fogareiro de carvão. Hoje é Domingo, dia de ఫెబ్రాస్ grelhadas. Vem mais gente; O médico da terra também vem, e daqui a pouco dá consultas na tasca.
Aqui o tempo parou.
Olho o céu azul, tem varias nuvens correndo. Lá no campo, o homem do moinho mostra seus dentes amarelos num sorriso.
O céu pariu varias nuvens! A aldeia pariu a "tasca do Zé Marreco.
Bjos no coração
Maíco
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
PASSARINHO AMIGO ME FALOU
Sábado de manhã, levanto-me cedinho, abro minha janela da sala. Lá longe os prédios brancos espreguicam-se, espreguiçam-se...
As oliveiras mesmo aqui pertinho ainda dormem. O campo doirado, sempre despenteado, hoje, está enfeitado de flores silvestres coloridas. Aqui flores vermelhas, ali amarelas.
O velho moinho, ainda imponente lança seu olhar num claro desafio ao tempo!
Os passarinhos madrugadores, exibicionistas, dão voltas e mais voltas, cantando seus hinos de liberdade! Como sempre me saúdam; uns pousam no muro branco do terraço e outros no estendal. São pequeninos, atrevidos e muito lindos....castanhos, vermelhos e amarelos....Olá Maíco bobo!
Olho para esse passarinho engraçadinho e digo: bobo eu? Sim bobo, responde saltitando no muro branquinho, és bobo mesmo homem madrugador. Um passarinho lhe dá uma bicada e diz.: não fales isso ao Maíco! Falo sim, o conheço e somos amigos.
Porque lhe chamas bobo?
Bem vou explicar! Bem penso eu, esse anão tão lindo, hoje resolveu estragar meu dia. Só me faltava essa dar ouvidos a um passarinho anão. Me vem um nó no peito e digo: olha lá anãozinho, eu deixei as andorinhas fazerem seus ninhos no meu terraço, e todos os dias deixo comida para vocês, e tens a ousadia de me chamares bobo?
Escuta Maíco bobo: te chamo bobo por isto. Você se contorceu de dor por sua mulher que virou estrela luminosa, lá no firmamento. Você Maíco se contorce ainda de dor por sua mãe querida que brilha lá no céu; você fica triste quando vem na net e tua grande amiga, outra estrela brilhante se foi; Você Maíco é mesmo bobo! Então não vê nós a cantar para você, nós exibir, dançar. Não vê o amanhecer como você gosta, o pôr-do-sol que tanto ama sem sair de casa?
Então, Deus te dá tudo isso estrelas cintilantes, tudo. Ele transformou teus amores em estrelas luminosas eternamente, bem e até nos mandou alegrar seu coração, todas as manhãs; te digo que triaste a sina nossa! Deus dá um show para ti no pôr-do-sol sempre....que queres maia?
Homem insatisfeito, faz tuas loucuras, sai e, vai ouvir histórias de teus conhecidos, faz sempre o que fizeste.
Deixa entrar nosso canto em tua alma...vai homem grande...você. Maíco te adoro. Teu passarinho amigo
A propósito também quero viajar como você diz, nas asas da tua imaginação.
Sai bobo, e como você diz: beijos no teu coração pois, sou um passarinho chamado Katuite, de infância de Maíco. Bjos
As oliveiras mesmo aqui pertinho ainda dormem. O campo doirado, sempre despenteado, hoje, está enfeitado de flores silvestres coloridas. Aqui flores vermelhas, ali amarelas.
O velho moinho, ainda imponente lança seu olhar num claro desafio ao tempo!
Os passarinhos madrugadores, exibicionistas, dão voltas e mais voltas, cantando seus hinos de liberdade! Como sempre me saúdam; uns pousam no muro branco do terraço e outros no estendal. São pequeninos, atrevidos e muito lindos....castanhos, vermelhos e amarelos....Olá Maíco bobo!
Olho para esse passarinho engraçadinho e digo: bobo eu? Sim bobo, responde saltitando no muro branquinho, és bobo mesmo homem madrugador. Um passarinho lhe dá uma bicada e diz.: não fales isso ao Maíco! Falo sim, o conheço e somos amigos.
Porque lhe chamas bobo?
Bem vou explicar! Bem penso eu, esse anão tão lindo, hoje resolveu estragar meu dia. Só me faltava essa dar ouvidos a um passarinho anão. Me vem um nó no peito e digo: olha lá anãozinho, eu deixei as andorinhas fazerem seus ninhos no meu terraço, e todos os dias deixo comida para vocês, e tens a ousadia de me chamares bobo?
Escuta Maíco bobo: te chamo bobo por isto. Você se contorceu de dor por sua mulher que virou estrela luminosa, lá no firmamento. Você Maíco se contorce ainda de dor por sua mãe querida que brilha lá no céu; você fica triste quando vem na net e tua grande amiga, outra estrela brilhante se foi; Você Maíco é mesmo bobo! Então não vê nós a cantar para você, nós exibir, dançar. Não vê o amanhecer como você gosta, o pôr-do-sol que tanto ama sem sair de casa?
Então, Deus te dá tudo isso estrelas cintilantes, tudo. Ele transformou teus amores em estrelas luminosas eternamente, bem e até nos mandou alegrar seu coração, todas as manhãs; te digo que triaste a sina nossa! Deus dá um show para ti no pôr-do-sol sempre....que queres maia?
Homem insatisfeito, faz tuas loucuras, sai e, vai ouvir histórias de teus conhecidos, faz sempre o que fizeste.
Deixa entrar nosso canto em tua alma...vai homem grande...você. Maíco te adoro. Teu passarinho amigo
A propósito também quero viajar como você diz, nas asas da tua imaginação.
Sai bobo, e como você diz: beijos no teu coração pois, sou um passarinho chamado Katuite, de infância de Maíco. Bjos
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Amor
Pois é... a sensação que tenho tido, nos últimos tempos, é de que essa busca pelo grande amor, pelo par ideal, pelo príncipe encantado, pela felicidade infinita que deveria ter se configurado como um caminho edificante e enobrecedor tem servido bem mais para transformar a vida de um grande número de pessoas numa insanidade absurda.
Basta repararmos um pouco mais atentamente na enorme confusão que tem sido tantas relações (com suas intermináveis tentativas de nomenclaturas) e terminaremos por concluir que nisso tudo tem algo que precisa ser urgentemente revisto, reavaliado e reconduzido.
Se estudarmos um pouco mais profundamente a história da humanidade, não demoraremos a descobrir que o comportamento entre homens e mulheres, incluindo o desejo sexual e suas mais diversas manifestações, passou por algumas transformações significativas antes de chegar neste cenário que vivemos atualmente.
Se no começo tudo era uma questão de sobrevivência e perpetuação da espécie, não faz muito tempo nasceu o desejo pelo conforto, pela fartura, pelo bem-estar. Eis também o nascimento do amor romântico e dessa tão visceral busca pela felicidade, que ganhava a partir de então um sentido bem mais amplo e refinado do que tinha até então.
Daí para alcançarmos este ritmo alucinante de mudanças, não demorou quase nada. Bem menos de um século apenas. E neste momento vivemos como que em meio a um furacão, recheado de dúvidas, incertezas, inseguranças, expectativas e perspectivas cujas bases estão trincadas, em plena reforma...
E a pergunta se repete, incessantemente: por que tem sido tão difícil viver esse tal grande amor? Por que embora esse pareça ser o maior desejo da grande maioria, o que reina são os desencontros?
Talvez você também já tenha vivido contradições profundas como essas. Talvez já tenha acreditado piamente que tudo o que mais desejava era amar e ser amado e, diante desta possibilidade, não soube o que fazer, ou fez tudo errado...
Talvez já tenha dito para si mesmo, incontáveis vezes, que prefere ficar só, desfrutar de sua liberdade, preservar seu espaço e sua individualidade e, cara a cara com seu espelho, sentiu medo da solidão ou o peso quase insuportável da falta de um abraço...
E nesses momentos, convencido (?) pela atual corrente de pensamento que afirma que tudo só depende de você, o conflito interno é praticamente inevitável: o que eu realmente quero? Se depende só de mim, por que será que as pessoas influenciam tão diretamente no modo como me sinto? E se a responsabilidade pelo que me acontece é somente minha, por que nem sempre alcanço os resultados para os quais tanto me dediquei?
Não sei... mas diante de todos esses pontos de interrogação, tendo a concluir que este é um momento da história das relações de completa metamorfose. O que era antes não é mais. O que será ainda não sabemos. Agora, somos homens e mulheres repensando seus papéis, seus desejos, seus lugares dentro dos encontros amorosos, da família e da vida em geral.
O problema, então, talvez seja o apego e o anseio por uma idéia de grande amor que é incompatível com a realidade atual. Um grande amor que não seja castrador e submisso como o que viveram nossos avós, mas que também não seja tão livre e descomprometido como este que temos experimentado nas últimas décadas. De preferência, que seja intenso, romântico, perfeito, cheio de encanto e paixão, como descrevem os poetas e compositores ou mostram os filmes das telas dos cinemas... Daqueles que chegam e nos arrebatam de uma vidinha que não temos suportado carregar sozinhos (porque é exatamente assim que tenho visto muita gente esperar por um grande amor). Ah! E que seja para sempre, claro!
Não percebemos que essa busca não é coerente com as atitudes que temos tido ou com o modo de vida que temos adotado. As engrenagens externas estão totalmente desencaixadas das internas. Os ritmos estão desencontrados. O que se deseja comprar não é o que está à venda e ainda assim pagamos o preço para ter o que está nas prateleiras. Estamos perdidos entre sentir, querer, fazer, parecer e, enfim, ser!
Tudo bem... acho até que não daria pra ser muito diferente disso, já que a fase é de profundas mudanças, mas aposto que o caminho poderia ser bem mais suave e prazeroso se parássemos de acreditar que o grande-amor-dos-contos-d e-fadas é a solução na qual devemos investir toda a nossa existência.
A insanidade (que é o que mando às favas, na verdade) fica por conta dessa insistência em acreditarmos que amor é um estado civil qualquer que devemos atingir e, uma vez nele, a felicidade é certa. Não é! Felicidade é aquela que temos a oferecer e não aquela pela qual temos esperado. E é também bem mais incerta, imperfeita e inconstante do que temos imaginado. Simplesmente porque somos gente e gente é assim: incerta, imperfeita e inconstante.
E quando, finalmente, aceitarmos esse fato, creio que teremos começado a compreender o que é o amor... " "
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Você!
A noite vai entrando.
Um cheirinho lindo.
Invade minha sala.
Olho pro canto do sofá.
E você está ai sorrindo.
Meu coração dispara.
Me levanto.
Puxo as percianas.
E você sorrindo.
Nada diz.
As oliveiras eternamente.
Namorando lá longe.
Aqueles prédios me causam fascínios.
Nem sei por quê.
Já sei, são suas luzes acesas.
Naquelas luzes tem gente.
Tem vidas, vidas sofridas.
Vidas menos sofridas.
Bem, escuta-me.
Como está você!
Escrito por Maico - Composto por Fátima.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Olá
Boa tarde, menina bonita.Muito obrigado pelas tuas palavras tão gentis e estimulantes. Mas ainda hesiste um grande percurso pela frente. Elas deviam ser ditas a si. Continua a ser um doce privilégio corresponder-me com pessoa tão querida. O meu muito obrigado. A tarde está linda. O céu tão azulinho, os passarinhos dando voltas e mais voltas, o pintor baixinho de cigarro no canto da boca pintando o muro baixo do terraço. Vai pintando e vai-se fazendo convidado. Assim que entrou vi seus olhos rindo de satisfação, pudera! Esbarrou com uma grade de cerveja que tenho para ocasiões que justifiquem. Agora é uma delas. Vou fingindo que não percebo, é preciso fazê-lo sofrer um bocadinho. Escuta a conversa. Rico dia! É verdade o dia está muito bonito. Então agora estás por aqui muito tempo? Sim Calado, é o nome dele, vou ficar mais algum tempo. Puxa, está cá uma brasa! Agora uma é que ia! Uma que, respondo fazendo-me desentendido. Seus olhinhos pequeninos brilhantes, seu boné descaído, beata no canto da boca que se abre e numa voz esganiçada, alta e sofrida diz: porra miúdo, uma cerveja! Ah, tudo isto mexe comigo. Este sábado tenho visitas. Já me telefonaram a dizer o que querem comer. Vê só, ainda por cima escolhem o que lhes apetece. Tudo bem, é um prazer receber pessoas sem mil toques. São sete horas da tarde. O sol está forte. Meu pensamento levado pelas asas da imaginação voa como a luz até Angola. Pouso numa cidade chamada Benguela. Que linda, que linda. Está coberta com um manto vermelho. São as acácias rubras, árvores floridas de vermelho. Sento-me num banco do jardim. Ali em frente um monumento que tinha outrora a inscrição em letras douradas: “Aqui chegando e junto; dando a doentes saúde, a mortos vida”. Oh, ali quietinho, minhas recordações vão desfilando por meus olhos com lágrimas sofridas e saudosas; bem, não é para ficar triste! Levanto-me e caminho. Vou rumo à praia. Dá-me a tua mão e vem comigo; aperta minha mão e caminha ao meu lado confiante. Bem ali , subitamente um enorme sorriso de extâse, de alegria e encantamento aparece no seu rosto de menina. Mas é lindo! O sol, uma enorme bola vermelha, mesmo ali, tão grande, mesmo pertinho, vai caindo, caindo, vai mudando de côr, agora amarelado, agora laranja, agora laranja e vermelho,agora. O céu pintado de todas as cores, cores vistas, cores nunca vistas., amarelo, amarelinho, azul, azulinho,, verde, cinzento, preto, vermelho, laranja e outras nunca vistas. Passam um bando de flamingos, lá um de gaivotas, ali flamingos cor de rosa; e, aquela bola de fogo vai caindo, caíndo e lentamente desaparece no mar.
Até já..
Até já..
Lindo
Oi tudo bem?
Cheguei da rua há pouco, e vim ansiosa ao pc, verificar se tinha um e-mail teu, e que bom havia chegado! e quanta coisa linda, de novo, ali descrito. Vou repetir..., és uma pessoa linda, escreves com uma riqueza de detalhes, que chega a me dar nó na garganta e aperto no peito de tanta emoção que transmites!
E como já te disse, também, no meu e-mail anterior, me vejo transportada a esses locais e situações, que tão bem descreves. Cá tem minha mão, para levar e mostrar toda essa beleza!
Como aqui, está muito frio, apesar de um lindo dia de sol, chegeui, como te disse, da rua, e estou bebendo um café, bem quentinho, e absorvendo, gole a gole, teu e-mail. É fantástico, e me faz acreditar cada vez mais, que existem, sim, pessoas maravilhosas e que DEUS, está presente em todos os locais, e que Ele me prova, sempre, que a vida é MARAVILHOSA, e Lhe dou graças por isso!
Fica com Deus, lindo menino e continua sendo do jeitinhos que és. Deus me abençoou, dando-me a oportunidade e o privilégio de te conhecer!
Beijos no teu coração,
Cheguei da rua há pouco, e vim ansiosa ao pc, verificar se tinha um e-mail teu, e que bom havia chegado! e quanta coisa linda, de novo, ali descrito. Vou repetir..., és uma pessoa linda, escreves com uma riqueza de detalhes, que chega a me dar nó na garganta e aperto no peito de tanta emoção que transmites!
E como já te disse, também, no meu e-mail anterior, me vejo transportada a esses locais e situações, que tão bem descreves. Cá tem minha mão, para levar e mostrar toda essa beleza!
Como aqui, está muito frio, apesar de um lindo dia de sol, chegeui, como te disse, da rua, e estou bebendo um café, bem quentinho, e absorvendo, gole a gole, teu e-mail. É fantástico, e me faz acreditar cada vez mais, que existem, sim, pessoas maravilhosas e que DEUS, está presente em todos os locais, e que Ele me prova, sempre, que a vida é MARAVILHOSA, e Lhe dou graças por isso!
Fica com Deus, lindo menino e continua sendo do jeitinhos que és. Deus me abençoou, dando-me a oportunidade e o privilégio de te conhecer!
Beijos no teu coração,
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
SOLIDÃO
Praias e ruas recheadas de mulheres lindas e quase nuas, danças sensuais, andares provocantemente assumidas, Ferraris roncando, casas de sonho, fortunas alucinantes e por todo lado olhares tristes. Mulheres e homens lindos que abrem a porta da casa e estão sozinhos. Casamentos e parcerias se desfazem não importando o motivo. Já ninguém ouve, só importa falar. Queremos sempre mais, mais e mais. Nada satisfaz. Consegue-se isto e quer-se logo aquilo, quer-se tudo que vemos na publicidade. Se compra a juventude, retalhando o rosto, não pensando que se fica fora do nosso tempo vivido, fora de nosso lindo tempo experiente e maduro.
Cada vez mais se vê homens e mulheres nas cervejarias ate tarde da noite, em qualquer dia da semana, mandando conversa fora e iludindo a vida, deixando lá em casa seus parceiros. Tudo tem justificação! Mas para mim isto é solidão, e hoje poucos são aqueles que caminham á beira-mar, ao luar, ao amanhecer de mãos dadas.
Já não olhamos as estrelas segredando ao ouvido de nossas almas gêmeas, já ninguém olha nos olhos dos parceiros cintilando amor e ternura. Tornamo-nos seres sem alma, só importa a fama, o sucesso a riqueza rápida. Perdemos nossa razão, adormecemos aqueles sentimentos nobres que lá distante vibrava nossa alma e nos fazia sonhar! Onde está o amor, a fraternidade o companheirismo?
Buscamos desesperados sites em busca da felicidade, basta clicar pois somos presunçosos. A oferta é imensa, mas é preciso acertar. O tempo é como um piscar de olhos, passa num instante e não volta. Vivamos o dia a dia. Observemos com nossa alma. Não ignoremos aquela pessoas ali ao lado, pois poderão ter muito a nos dizer. Sejamos simples, humildes e deixemos essa cara carrancuda e vamos por um sorriso. Deixemos pelo menos por um instante os Ferraris, o sucesso e a fama.
Por um momento vamos pensar naquela pessoa linda que está em casa, lá longe e que está em qualquer lugar e não temos reparado que ela também sonha. Vamos oferecer flores, chocolates e só por hoje e amanhã também dizer-lhe... Eu te amooooooooooo...
Beijos no coração...
Maico
Cada vez mais se vê homens e mulheres nas cervejarias ate tarde da noite, em qualquer dia da semana, mandando conversa fora e iludindo a vida, deixando lá em casa seus parceiros. Tudo tem justificação! Mas para mim isto é solidão, e hoje poucos são aqueles que caminham á beira-mar, ao luar, ao amanhecer de mãos dadas.
Já não olhamos as estrelas segredando ao ouvido de nossas almas gêmeas, já ninguém olha nos olhos dos parceiros cintilando amor e ternura. Tornamo-nos seres sem alma, só importa a fama, o sucesso a riqueza rápida. Perdemos nossa razão, adormecemos aqueles sentimentos nobres que lá distante vibrava nossa alma e nos fazia sonhar! Onde está o amor, a fraternidade o companheirismo?
Buscamos desesperados sites em busca da felicidade, basta clicar pois somos presunçosos. A oferta é imensa, mas é preciso acertar. O tempo é como um piscar de olhos, passa num instante e não volta. Vivamos o dia a dia. Observemos com nossa alma. Não ignoremos aquela pessoas ali ao lado, pois poderão ter muito a nos dizer. Sejamos simples, humildes e deixemos essa cara carrancuda e vamos por um sorriso. Deixemos pelo menos por um instante os Ferraris, o sucesso e a fama.
Por um momento vamos pensar naquela pessoa linda que está em casa, lá longe e que está em qualquer lugar e não temos reparado que ela também sonha. Vamos oferecer flores, chocolates e só por hoje e amanhã também dizer-lhe... Eu te amooooooooooo...
Beijos no coração...
Maico
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
CORAÇÃO
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu... "...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo e só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado. Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu... "...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo e só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado. Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta
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